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O que está levando o investidor brasileiro a repensar o “american dream”

[:pb]Os Estados Unidos sempre foram a grande atração para investidores, mas, no último ano, o país do Tio Sam ganhou um concorrente que parece ter chegado com força: Portugal.

O termômetro subiu aqui na Ativore também. Desde final de 2015, detectamos o crescimento de investidores interessados pelo mercado português: até então, cerca de 95% das consultas de investimento em imóveis para renda eram para os EUA. Hoje, 20% de nossos clientes ou prospects manifestam interesse em Portugal.

A Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) espera que o mercado imobiliário cresça entre 35% e 40% só este ano, contabilizando aí o capital estrangeiro.

Dados do governo de Portugal, que compreendem o período entre outubro de 2012 e 31 de maio de 2016, mostram que o ARI – Autorização de Residência para Atividade de Investimento em Portugal – apresenta crescimento significativo:

 

Mas afinal, o que está atraindo tanta atenção?

Os programas Visa Gold e ARI, o acordo que impede a dupla tributação entre Brasil e Portugal e a ausência de imposto sobre herança são alguns dos benefícios que chamam a atenção do investidor brasileiro. Porém as reformas econômicas realizadas após a crise (entre 2010 e 2012) tornaram Portugal mais seguro para o segmento Real Estate, com preços atraentes quando comparado a outros países da Europa.

Em 2011, em plena crise, era possível comprar um imóvel pelo valor de € 3.600 o m² – hoje, o m2 está valendo € 5.500. Os imóveis localizados na zona de reabilitação urbana valorizaram acima de 50% entre 2012 e 2016.

O crédito bancário facilitado para imóveis novos, que permite financiar 70% do valor do patrimônio (até 40 anos para pagar), e a baixa da taxa de juros, que em maio recuou novamente e chegou a 1,12% (2% a.a.), são sinais de que 2016 será o ano de Portugal.

Segundo o Banco de Portugal, entre janeiro e abril de 2016, € 1,6 milhão foram liberados para crédito de habitação (somam-se aí residentes e investidores estrangeiros). Houve um aumento de 14,6% de imóveis vendidos no 1º trimestre.

Imóveis localizados nos centros históricos de Lisboa e Porto são os que mais atraem o interesse de investidores que buscam rendimento por aluguel, já que este pode chegar (depois de debitadas todas as despesas e impostos) a 5% ao ano, superior a qualquer investimento dentro do Brasil.

“Na Zona Ribeirinha, quem investiu no segmento Real State entre 2012 e 2013 vê hoje seu imóvel triplicar de valor”, comenta o managing partner da Accure Real Estate Investment – parceira da Ativore -, Miguel Ribeiro Aguiar.

Com todas as facilidades que mostramos, somadas ao idioma favorável, segurança ao andar na rua e excelente infraestrutura urbana, turística e viária, além da deliciosa gastronomia, muitos brasileiros já pensam em trocar o “american dream” pelo “portuguese dream”.


[:en]Os Estados Unidos sempre foram a grande atração para investidores, mas, no último ano, o país do Tio Sam ganhou um concorrente que parece ter chegado com força: Portugal.

O termômetro subiu aqui na Ativore também. Desde final de 2015, detectamos o crescimento de investidores interessados pelo mercado português: até então, cerca de 95% das consultas de investimento em imóveis para renda eram para os EUA. Hoje, 20% de nossos clientes ou prospects manifestam interesse em Portugal.

A Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) espera que o mercado imobiliário cresça entre 35% e 40% só este ano, contabilizando aí o capital estrangeiro.

Dados do governo de Portugal, que compreendem o período entre outubro de 2012 e 31 de maio de 2016, mostram que o ARI – Autorização de Residência para Atividade de Investimento em Portugal – apresenta crescimento significativo:

 

Mas afinal, o que está atraindo tanta atenção?

Os programas Visa Gold e ARI, o acordo que impede a dupla tributação entre Brasil e Portugal e a ausência de imposto sobre herança são alguns dos benefícios que chamam a atenção do investidor brasileiro. Porém as reformas econômicas realizadas após a crise (entre 2010 e 2012) tornaram Portugal mais seguro para o segmento Real Estate, com preços atraentes quando comparado a outros países da Europa.

Em 2011, em plena crise, era possível comprar um imóvel pelo valor de € 3.600 o m² – hoje, o m2 está valendo € 5.500. Os imóveis localizados na zona de reabilitação urbana valorizaram acima de 50% entre 2012 e 2016.

O crédito bancário facilitado para imóveis novos, que permite financiar 70% do valor do patrimônio (até 40 anos para pagar), e a baixa da taxa de juros, que em maio recuou novamente e chegou a 1,12% (2% a.a.), são sinais de que 2016 será o ano de Portugal.

Segundo o Banco de Portugal, entre janeiro e abril de 2016, € 1,6 milhão foram liberados para crédito de habitação (somam-se aí residentes e investidores estrangeiros). Houve um aumento de 14,6% de imóveis vendidos no 1º trimestre.

Imóveis localizados nos centros históricos de Lisboa e Porto são os que mais atraem o interesse de investidores que buscam rendimento por aluguel, já que este pode chegar (depois de debitadas todas as despesas e impostos) a 5% ao ano, superior a qualquer investimento dentro do Brasil.

“Na Zona Ribeirinha, quem investiu no segmento Real State entre 2012 e 2013 vê hoje seu imóvel triplicar de valor”, comenta o managing partner da Accure Real Estate Investment – parceira da Ativore -, Miguel Ribeiro Aguiar.

Com todas as facilidades que mostramos, somadas ao idioma favorável, segurança ao andar na rua e excelente infraestrutura urbana, turística e viária, além da deliciosa gastronomia, muitos brasileiros já pensam em trocar o “american dream” pelo “portuguese dream”.[:]

Pedro Barreto, Sócio Fundador e Chief Investment Strategist da Ativore Asset

Chairman e sócio fundador da Ativore Global Investments, empresa de referência em formação de carteiras de private equity imobiliário e no planejamento tributário e sucessório para investidores de private wealth brasileiros nos EUA.

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