Pela primeira vez no ano, o Federal Reserve (FED) elevou a taxa de juros em 25 pontos – base, ficando entre 0,5% e 0,75%. Para o segmento de imóveis internacionais para rendimento esse aumento não representa um grande problema.
É preciso olhar para os motivos que levaram a essa decisão para entender como os juros afetarão o setor. Durante a campanha presidencial, Donald Trump disse que medidas devem ser tomadas para reaquecer a economia e para reconstruir a infraestrutura, além de uma redução nos impostos.
De forma geral, tais medidas são boas para o mercado imobiliário americano, mas, em contrapartida, devem gerar uma pressão inflacionária no país.
O FED, reconhecendo a estabilidade econômica atual e a situação próxima ao pleno emprego, deu início gradual à subida dos juros, antecipando esse aumento das taxas de inflação. Os imóveis, por terem aluguéis atrelados à ela e por se valorizarem a taxas semelhantes, são considerados como ativos defensivos nesse cenário, de forma que, somado ao aquecimento econômico, devem até ser beneficiados, no médio prazo, atraindo mais investidores, principalmente os brasileiros, que estão buscando diversificar investimentos para proteger seu patrimônio.
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